O sub-coordenador jurídico do Sinsemac, José de Alcântara
Ramos Neto, denuncia que está havendo um desrespeito por parte do médico perito
da Macaíba-Prev para com os servidores públicos municipais.
Ele, na condição de membro do Conselho Fiscal do
instituto de previdência dos servidores do município, alega que, quando
necessita se licenciar de suas atividades e também do Auxílio-Doença, o médico
perito não está levando em consideração os atestados médicos.
Cita, como exemplo, a situação de uma servidora da
Escola Municipal Auta de Souza, que encontra-se com câncer de mama. O médico
que irá operar a funcionária teria concedido 90 dias de afastamento de suas
atividades. Mas quando ela requereu o Auxílio-Doença com um atestado médico em
mãos, o médico perito só considerou 30 dias, além de acusá-la de “enrolagem”.
“Isso é um desrespeito com o contribuinte”, diz
Alcântara, acrescentando que irá solicitar que o médico perito possa se
justificar para o conselho da Macaíba-Prev na reunião que será realizada no
próximo dia 2 de outubro.
“Um outro agravante para os trabalhadores é que o
médico perito não é concursado e a perícia é realizada só por um médico”, falou
o dirigente sindical, defendendo que é preciso, no mínimo, que tenha três profissionais
para o serviço.
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