quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Vereador Marcos do PSOL: em defesa do Passe Livre e apoio aos servidores da saúde



Manifestações contra o veto do Passe Livre, greve dos servidores da saúde de Natal, camelôs ameaçados de serem retirados das ruas da capital. A terça-feira, dia 15 (Dia do Professor) foi marcada por mobilizações populares. E o vereador Marcos Antônio (PSOL) esteve presente, na ocasião em que externou apoio e disponibilidade do seu mandato em prol das categorias.
A primeira delas foi o acampamento de manifestantes em frente à sede do Palácio Felipe Camarão, com o intuito de pressionar o prefeito Carlos Eduardo Alves (PDT) a sancionar o projeto de passe livre estudantil. A matéria foi aprovada por unanimidade pela Câmara Municipal, no último dia 8, e foi enviada para apreciação de Carlos Eduardo, que a vetou, ainda no dia 14. Marcos é o autor do projeto original do Passe Livre, que foi cedido para a vereadora Amanda Gurgel (PSTU), que acrescentou mais elementos.
Depois, o vereador do PSOL participou da passeata dos servidores da saúde pela Avenida Rio Branco em direção a Prefeitura de Natal. A categoria iniciou a greve na terça-feira, 15, por tempo indeterminado. Pela manhã, os servidores da saúde percorreram as principais unidades e depois se reuniram no Sindsaúde, na ocasião em que 200 servidores fizeram uma assembléia, para discutir os próximos passos.
Segundo informações do Sindsaúde, cerca de 60% dos servidores das unidades básicas aderiram neste primeiro dia da greve. No SAMU, quatro das 12 ambulâncias estão paradas com a greve, e outras quatro estão quebradas. A greve exige o cumprimento da data base, com reajuste neste ano, condições de trabalho e abertura e melhorias nas unidades, que garantam o atendimento à população. A prefeitura de Natal oferece 8% de reajuste, a ser pago em 2014, pelos últimos dois anos, índice que corresponde a metade da inflação do período.
A greve começou unificada. Além do Sindsaúde, a passeata reuniu servidores de outras áreas, representados pelo Sinsenat, e os agentes de saúde e de endemias, que aprovaram hoje o início da greve, em assembleia convocada pelo Sindas. Os três sindicatos coordenaram a manifestação que parou o centro da cidade naquela manhã e reuniu cerca de 400 servidores.

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