Apesar de uma grande parcela do povo de
Macaíba não entender ou gostar de política, este é um dos temas recorrentes nas
rodas de conversas da cidade. Mesmo a eleição municipal ter sido realizada no
ano passado, as especulações acerca dos possíveis nomes da sucessão do prefeito
Fernando Cunha Lima Bezerra (PROS) não param. Mas isso é um assunto para se
discutir mais tarde. Antes, é preciso fazer uma análise da atual conjuntura
municipal e, até mesmo, estadual, para se poder ter uma idéia de como as coisas
se desenharão em 2016.
Começando pelo próprio Fernando Cunha,
que enfrenta um desgaste político neste seu terceiro mandato à frente do
Palácio Auta de Souza. É óbvio que ele tentará a reeleição. Mesmo amargando uma
queda considerável na sua popularidade, não se pode substimar o poder eleitoral
do “doutor”, como o chamam.
Pela oposição, o nome ainda lembrado é o
do ex-prefeito e agora vereador Luiz Gonzaga Soares (PSB). Mas Luizinho não
demonstra vontade para disputar o cargo de prefeito pela quinta vez. Se a sua
candidatura a vereador foi um sinal de que ele não tem mais pretensões de
disputar o Poder Executivo ou se foi para fortalecer seu nome, o fato é que
correligionários do ex-prefeito se questionam se o seu atual mandato
parlamentar não teria sido um tiro no pé.
O nome que o sucedeu em 2012, médico
Gonzaga Menguita (PSB), não teve um desempenho esperado nas urnas e não
demonstra também ser a opção da oposição para a disputa. Há rumores de que o
ex-vereador João Marques Lino da Silva (PT) irá lançar seu nome, mesmo tendo
consciência das dificuldades de vitória do seu partido.
Correndo por fora, tem o PMDB, que agora
conta, além da ex-prefeita Marília Dias, com o nome do ex-deputado estadual e
ex-presidente do TCE, Valério Mesquita, que pode ser uma das opções da legenda
para 2016. Mas se o partido irá lançar um desses nomes ou não, o fato é que o
grupo político do prefeito Fernando Cunha não conseguiu tomar o PMDB para si. E
isso pode deixar a entender que o partido não se coligará com o PROS. Mas
estamos em 2013 e daqui pra lá muita água vai passar por baixo da ponte do Rio
Jundiaí. Aguardemos!
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