quarta-feira, 23 de outubro de 2013

O atual quadro político de Macaíba



Apesar de uma grande parcela do povo de Macaíba não entender ou gostar de política, este é um dos temas recorrentes nas rodas de conversas da cidade. Mesmo a eleição municipal ter sido realizada no ano passado, as especulações acerca dos possíveis nomes da sucessão do prefeito Fernando Cunha Lima Bezerra (PROS) não param. Mas isso é um assunto para se discutir mais tarde. Antes, é preciso fazer uma análise da atual conjuntura municipal e, até mesmo, estadual, para se poder ter uma idéia de como as coisas se desenharão em 2016.
Começando pelo próprio Fernando Cunha, que enfrenta um desgaste político neste seu terceiro mandato à frente do Palácio Auta de Souza. É óbvio que ele tentará a reeleição. Mesmo amargando uma queda considerável na sua popularidade, não se pode substimar o poder eleitoral do “doutor”, como o chamam.
Pela oposição, o nome ainda lembrado é o do ex-prefeito e agora vereador Luiz Gonzaga Soares (PSB). Mas Luizinho não demonstra vontade para disputar o cargo de prefeito pela quinta vez. Se a sua candidatura a vereador foi um sinal de que ele não tem mais pretensões de disputar o Poder Executivo ou se foi para fortalecer seu nome, o fato é que correligionários do ex-prefeito se questionam se o seu atual mandato parlamentar não teria sido um tiro no pé. 
O nome que o sucedeu em 2012, médico Gonzaga Menguita (PSB), não teve um desempenho esperado nas urnas e não demonstra também ser a opção da oposição para a disputa. Há rumores de que o ex-vereador João Marques Lino da Silva (PT) irá lançar seu nome, mesmo tendo consciência das dificuldades de vitória do seu partido.
Correndo por fora, tem o PMDB, que agora conta, além da ex-prefeita Marília Dias, com o nome do ex-deputado estadual e ex-presidente do TCE, Valério Mesquita, que pode ser uma das opções da legenda para 2016. Mas se o partido irá lançar um desses nomes ou não, o fato é que o grupo político do prefeito Fernando Cunha não conseguiu tomar o PMDB para si. E isso pode deixar a entender que o partido não se coligará com o PROS. Mas estamos em 2013 e daqui pra lá muita água vai passar por baixo da ponte do Rio Jundiaí. Aguardemos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário