Os guardas da Câmara Municipal de Natal receberam no início de setembro, dia 3, novos equipamentos para fazer a segurança da Casa Legislativa. O material de segurança inclui sprays de pimenta, armas de choque, detectores de metais, rádios comunicadores e algemas de pulso com trava. Os itens foram entregues pelo presidente da Câmara Municipal, vereador Albert Dickson (PP).
A Casa Legislativa já havia adotado novas medidas de segurança após os protestos que ocorreram no meses de julho e agosto. O estopim foi a expulsão de manifestantes que ocuparam o pátio da Câmara no dia 18 de julho. Os integrantes dos movimentos #RevoltadoBusão e Passe Livre foram retirados do prédio com spray de pimenta e armas de choque. A desocupação foi repudiada pela seccional estadual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que classificou a ação como “truculenta e gratuita”.
Sobre os equipamentos entregues à Guarda Legislativa, o vereador Albert Dickson explica que a iniciativa visa melhorar as condições de trabalho dos guardas.“Com esses equipamentos vamos possibilitar uma atuação mais efetiva no dia a dia dos nossos guardas legislativos”, afirmou o presidente da Câmara.
A lista de itens de segurança divulgada pela assessoria de comunicação da Câmara Municipal nesta terça-feira (3) inclui cinco detectores de metais, 22 sprays de pimenta, sete rádios comunicadores, 23 lanternas de choque, cinco algemas de pulso com trava, quatro carregadores de rádio comunicador e 23 fardamentos.
Imagens mostram uso de spray e arma de choque
Em nota divulgada no dia seguinte ao ocorrido, a Câmara Municipal informou que os guardas só agiram após atos de vandalismo. "No primeiro momento, os manifestantes aceitaram o acordo, mas depois decidiram não sair, descumprindo, arbitrariamente, o que fora acordado. O prazo foi dilatado por duas vezes após a entrega da notificação da Mesa Diretora, sem que houvesse qualquer sinalização de cumprimento por parte dos manifestantes que se mantiveram irredutíveis, permanecendo no local, gritando palavras de ordem de 'invadir, ocupar e resistir', numa clara demonstração de que a desocupação voluntária estaria inviabilizada", diz a nota.
FONTE: PORTAL G1
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