segunda-feira, 11 de novembro de 2013

“Justiça na Praça” gera caos no trânsito e deixa macaibenses irritados



De quem foi a culpa? Essa é a grande indagação feita pelos macaibenses a respeito dos congestionamentos do trânsito nas principais vias de acesso da cidade, no último dia 8, provocados pelo evento “Justiça na Praça”, na Avenida Mônica Dantas.
Quem teria sido o responsável pela interdição das ruas? A Prefeitura? Por que não houve um planejamento mais eficaz para se fazer essas interrupções? Não teria sido melhor promover o evento no mesmo local, mas deixando as vias livres? Por exemplo, no Calçadão da Mônica Dantas há bastante gramado e espaço para isso. Então, por que interditar a avenida e a ponte do Conjunto Tavares de Lyra (Conjunto Caranguejo)?
Apesar de ser uma ação de solidariedade promovida pelo Poder Judiciário em parceria com várias instituições para beneficiar a população, o evento acabou promovendo mais constrangimentos do que benfeitorias. O trânsito, no final da tarde daquele dia, ficou travado. Ninguém conseguia sair ou entrar em Macaíba.
Várias pessoas, para poderem chegar em suas casas, tiveram que abandonar seus veículos em outras ruas ou em casas de amigos e caminharem a pé – pronunciando palavrões, óbvio!
Segundo relato de populares, uma pessoa teria falecido em um taxi porque não conseguiu chegar em tempo numa unidade hospitalar, pois o Samu Metropolitano não conseguia entrar em Macaíba.
Há quem diga que o congestionamento foi estendido até o final da estrada que liga Macaíba ao município de São Gonçalo do Amarante.  
Surgido em 11 de agosto de 1733, o espaço geográfico que mais tarde, em 1855, se chamaria Macaíba é uma cidade que preserva muito dos aspectos da sua formação original. Mesmo com um plano diretor, as ruas de Macaíba são bastante estreitas e sem planejamento (também pudera, que engenheiro, em pleno século 19, preveria que a Macaíba – e a Região Metropolitana de Natal – iria se tornar no espaço espremido que nos encontramos?).
O problema dos engarrafamentos no centro de Macaíba não é de hoje. Mas urge uma atitude mais enérgica do prefeito Fernando Cunha para tentar minimizar os transtornos sentidos pela população, pelo menos no tocante a esta questão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário